Prato Principal

3 de setembro de 2011

Região Norte

Considerada o celeiro do mundo, tamanha sua riqueza e variedade de recursos naturais, a região amazônica não só ostenta a maior floresta tropical úmida, como abriga a mais extensa bacia hidrográfica do planeta. Ali, vivem mais de 2 mil espécies de peixes, 100 delas de uso culinário. Nessa extensa lista, entre os melhores, está o colossal pirarucu, utilizado principalmente seco e, por isso mesmo, conhecido como o “bacalhau da Amazônia”.
Raízes e frutas, cujos sabores e aromas únicos encantam qualquer gourmet, existem aos montes. Cupuaçu, açaí, taperebá, castanha e inúmeras outras espécies entram no preparo de compotas, cremes, sorvetes, geleias e, até, de pratos salgados – o açaí, por exemplo, embora seja mais conhecido no restante do Brasil como ingrediente de um energético doce, aparece nas casas do Pará na forma de uma pasta salgada, acompanhando peixes e refeições.
A cultura indígena está na base não só do folclore, mas também da culinária da região. O guaraná, cultivado pelos índios Sateré-Mawé, é um exemplo: servido na forma de refrescos e refrigerantes, é presença obrigatória em barraquinhas de comida nas ruas centrais de Manaus. A mandioca é outra que saiu dos roçados indígenas para imperar em quase todas as receitas das capitais do Amazonas e do Pará. Quando não aparece inteira ou em pedaços, se transforma nas mais variadas farinhas e em tucupi, um ácido caldo extraído da mandioca brava.
É difícil encontrar, em outros lugares, mercados tão fascinantes quanto os da Amazônia. Com uma incrível variedade de ingredientes e uma profusão de cores e aromas, eles encantam qualquer visitante. O Ver-o-Peso, em Belém, é o mais famoso e interessante: trata-se de um verdadeiro reduto da cozinha típica, com prateleiras lotadas de garrafas translúcidas, cheias de tucupi, mercado de peixes com mais de 90 espécies de rio, barracas em que o fruto do açaí é moído na hora – perto do meio-dia, os passantes se acomodam em bancos de madeira para degustar o tradicional açaí com farinha na tigela. A popular maniçoba, espécie de “feijoada do Norte”, e o famoso tacacá, caldo feito com tucupi, goma de mandioca, camarão seco e jambu, também são pratos obrigatórios em uma viagem pelos sabores de Belém.
Fonte: ig.com.br/comida

2 comentários:

  1. essas informaçoes vão me ajuar no trabalho de geografia nesse segundo bimestre.
    fim

    ResponderExcluir