Prato Principal

13 de março de 2012

Portugal

culinária portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”) e também atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e os frutos frescos. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adaptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão corretas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.

8 de março de 2012

História do Croissant

A palavra francesa croissant significa crescente, ou meia-lua. É utilizada para denominar uma massa enrolada que depois tem as extremidades dobradas para o centro. Existe uma “mitologia culinária” que conta que um padeiro do século XVII estava trabalhando em sua padaria (na cidade de Viena, em 1683, ou em Budapeste, em 1686) enquanto a cidade estava sitiada pelos turcos. Ele ouviu uns ruídos estranhos e depois de investigar se deu conta de que os turcos estavam cavando túneis para invadir a cidade.
Graças a ele, os túneis foram destruídos, e como prêmio deram-lhe os direitos exclusivos para vender uma massa com forma de meia-lua (o símbolo da bandeira turca), comemorativa do incidente. Essa história é considerada uma “mitologia culinária” porque a referência histórica mais recente é encontrada no ano de 1853, no livro Dez substâncias alimentícias, de Payen. Ele  cita os croissant entre os “pães de fantasia” ou “pães de luxo”.

Em 1906, apareceu uma receita do croissant como o conhecemos hoje, na Nouvelle Encyclopédie Culinaire, de Colombié.

Durante muitos anos foram servidos croissant na França, no café-da-manhã, acompanhados de uma boa xícara de café, mas a partir de 1970 os franceses resolveram impor os croissants como contrapartida aos hambúrgueres norte-americanos que começavam a invadir o território. Foi assim que criaram os croissants recheados presunto, doces ou outros ingredientes.

Assim o croissant tornou-se o novo ícone do fast-food francês. Hoje em dia podemos encontrar essa especialidade de culinária francesa em muitos cafés da manhã, almoços ou lanches no mundo todo.

                                  Fonte: Técnicas de Confeitaria Profissional, Mariana Sebess

Croissant

INGREDIENTES

2 tabletes de fermento biológico
1 colher (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de água morna
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) açúcar
1 colher (chá) de sal
½ xícara (chá) de leite
200 g de margarina ou manteiga para folhar

MODO DE PREPARAR:

1. Dissolver o fermento no açúcar e na água morna. Misturar ½ xícara (chá) de
farinha de trigo e deixar crescer até dobrar de volume;
2. Adicionar as 2 colheres (sopa) de açúcar, sal, farinha, leite, amassando bem, até
obter uma massa lisa que não grude nas mãos;
3. Deixar descansar 5 minutos;
4. Abrir a massa num retângulo, passar 100 g de margarina ou manteiga para folhar em dois terços da massa;
5. Dobrar esse um terço que não tem manteiga sobre metade da massa com manteiga;
6. Dobrar a outra parte da massa com manteiga sobre a massa, formando um retângulo alternando massa e manteiga;
7. Deixar descansar 15 minutos na geladeira;
8. Repetir a operação (abrir, manteiga, dobrar), deixando descansar mais 15 minutos na geladeira;
9. Abrir a massa na espessura de 5 mm;
10. Cortar em triângulos, colocar recheio ,como presunto e mussarela, e enrolar, dando formato de meia lua;
11. Colocar em assadeira untada e polvilhada, cobrir e deixar crescer;
12. Pincelar com gema, polvilhar coco ou queijo e assar em forno quente por 20
minutos, ou o necessário.

 DICA: Veja como enrolar os croissants na outra postagem, a receita de pão folhado, é o mesmo processo.

Pão Folhado

INGREDIENTES:
1 ½ tablete de fermento biológico
½ copo (requeijão) de leite morno
2 ovos
1 colher (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) de óleo
1 colher (café) de sal
1 ½ colher (sopa) rasa de açúcar
½ Kg de farinha de trigo
1 gema para pincelar.

Recheio: 3 colheres (sopa) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) cheias de margarina
150 gramas de queijo ralado.



MODO DE PREPARAR:

1. Dissolver o fermento no leite morno
2. Acrescentar os demais ingredientes, menos a farinha de trigo, e misturar bem.
3. Colocar a farinha de trigo aos poucos e amassar bem.
4. Cobrir a massa e deixar descansar até dobrar de volume (+ ou - 1 hora)
5. Preparar o recheio misturando a farinha e a margarina.
6. Abrir a massa com rolo numa espessura de meio cm. sobre ela e espalhar a
metade da mistura do recheio. Polvilhar metade do queijo ralado e dobrar a massa ao
meio.
7. Repetir o processo mais uma vez. Abrir novamente a massa, cortar em triângulos
pequenos e enrolar os pãezinhos de modo que a ponta fique para baixo ao colocar na
forma.
8. Deixar crescer na assadeira já untada por 30 min, pincelar com gema, polvilhar
queijo ralado e levar ao forno brando por aproximadamente 35 minutos.
corte triângulos

faça um pequeno corte na base formando duas pontas
abra as pontas e enrole
rápido e delicioso!

5 de março de 2012

Spanakopita (pastelzinho assado de espinafre)

                INGREDIENTES
QUANTIDADES
Massa Filo
Quantidade para 4 unidades
Folhas de Espinafre
0,3 kg
Cebolinha
3 colheres de sopa
Queijo feta
0,1 kg
Salsinha
2 colheres de sopa
Estragão
1 colher de sopa
Alho
2 dentes
Cebola
½
Pimenta do reino à gosto
q.b.
Sal à gosto
q.b.
Azeite
q.b.
Noz Moscada
q.b


Modo de Preparo:

1.    Pique a cebola e o alho em brunoise;

2.    Lave as folhas de espinafre;

3.    Refogue a cebola e o alho e depois junte as folhas de espinafre;

4.    Adicione logo em seguida o estragão, a salsinha e a cebolinha picada;

5.    Tempere com o sal e a pimenta;

6.    Retire do fogo e coe para sair bem o líquido;

7.    Misture com o queijo feta e acerte o sal se necessário;

8.    Faça pasteizinhos triangulares com a massa filo;

9.    Passe azeite na superfície e leve ao forno á 180ºC e deixe até dourar;




Horiatiki Salata (salada grega)

                INGREDIENTES
QUANTIDADES
Tomates maduros
1
Pepino
1/2
Cebola roxa
1/2
Pimentão verde
1/3
Pimentão vermelho
1/3
Pimentão amarelo
1/3
Queijo feta
0,08 kg
Azeite
q.b.
Salsinha
q.b.
Sal
q.b.

Modo de Preparo:
1.    Lave o tomate e corte em 4 parte longitudinais;
2.    Lave o pepino, corte ao meio de uma ponta à outra, e retire as sementes;
3.    Corte o pepino em julienne;
4.    Lave os pimentões e corte-os em julienne;
5.    Corte a cebola roxa em julienne;
6.    Quebre o queijo feta;
7.    Corte a salsinha de maneira grosseira;
8.    Misture tudo em um bowl e tempere;





Moussaka (lasagna de berinjela com cordeiro)

                INGREDIENTES
QUANTIDADES
Berinjela fatiada fina
0,3 kg
Cebola em brunoise
0,1 kg
Alho picado
½ colher de chá
Carne de cordeiro moída
0,2 kg
Canela em pó
q.b.
Salsinha picada
3 colheres de sopa
Queijo feta
0,05 kg
Tomate em brunoise
1
Ovos
2 unidades
Iogurte Natural
0,1 litros
Leite
0,1 litro
Páprica
q.b
Pimenta do reino à gosto
q.b.
Sal à gosto
q.b.
Azeite
q.b.
Noz Moscada
q.b

 Modo de Preparo:
1.    Passe sal nas berinjelas e deixe repousar para desidratar bem;
2.    Deixe descansar por 20 minutos. Lave bem, seque e aperte para retirar o máximo do líquido;

3.    Passe as berinjelas em uma sautesse quente;

4.    Sele a carne do cordeiro e reserve;

5.    Na mesma sautesse refogue a cebola e o alho, e depois acrescente o tomate, a carne e os temperos;

6.    Acrescente um pouco de água e deixe cozinhar até a carne ficar bem macia;

7.    Forme um liasson com o iogurte, os ovos, o leite, a páprica, o queijo feta, sal e pimenta;

8.    Monte em camadas: Molho, berinjela e a carne;

9.    Deixe a última camada o molho e um pouco do queijo;

10.  Asse até dourar em temperatura baixa.


2 de março de 2012

Grécia

A culinária grega contemporânea é tipicamente mediterrânea, e utiliza extensivamente o azeite, grãos e pão, vinho, peixes e diversos tipos de carnes, incluindo aves e coelho. Entre os ingredientes típicos da culinária grega estão a carne de cordeiro ou de porco, azeitonas kalamata, queijo feta, folhas de uva, abobrinha e iogurte. Entre as sobremesas predominam o mel e as nozes. Alguns pratos se utilizam de massa folhada.
O elemento mais característico e antigo da culinária grega é o azeite, utilizado em quase todos os seus pratos. É produzido a partir das oliveiras, muito presentes em toda a região, que dá um toque característico à comida grega. O grão mais utilizado na Grécia é o trigo, embora a cevada também seja cultivada. Entre os legumes e verduras cultivados estão o tomate, a berinjela, batata, vagem, quiabo, pimentões e cebolas. O mel é extraído do néctar de árvores frutíferas e cítricas: limoeiros, laranjeiras, além do mel do tomilho e do que é extraído das pinhas produzidas pelas coníferas. O lentisco, resina aromática com coloração de marfim, é cultivado na ilha de Quios, situada no mar Egeu.

A culinária grega utiliza-se de mais ervas e temperos do que é comum com outras culinárias do Mediterrâneo: orégano, menta, alho, cebola, endro e folhas de louro, manjericão, tomilho e funcho. Muitas receitas gregas, especialmente no norte do país, utilizam-se de ervas "doces", como, por exemplo, cravo e canela, em cozidos. Os sabores gregos freqüentemente são caracterizados pelo uso de menta e noz-moscada.

O terreno do país favoreceu a criação de cabras e ovelhas, no lugar de vacas, e, desta maneira, pratos com carne bovina são mais raros. Pratos feitos com peixes são mais comuns, especialmente nas regiões litorâneas e nas ilhas. Uma grande variedade de queijos também é utilizada na culinária da Grécia; alguns dos tipos são Feta, Kasseri, Kefalotyri, Graviera, Anthotyros, Manouri, Metsovone e Mizithra.

O espírito rústico da culinária grega geralmente se opõe a muito refinamento, embora as tendências recentes tenham indicado que a culinária contemporânea do país esteja se deslocando a um enfoque mais refinado. Comer fora sempre foi prática comum no país; estabelecimentos como a taverna e o estiatorio, espalhados por todo o país, servem comida grega caseira tradicional a preços acessíveis, tanto para locais como para turistas.

Recentemente, o fast-food veio se tornando popular na Grécia, como no resto da Europa, com diversas cadeiras estrangeiras abrindo franquias. A maioria dos gregos, no entanto, ainda tem como base de sua alimentação os pratos ricos e extensos de sua culinária. Além disso, algumas comidas tradicionais dos gregos, em especial o souvlaki, gyros, sanduíches no pão pita, tiropita e spanakopita, entre outros, são servidos no estilo fast-food.